terça-feira, 1 de setembro de 2009

Il y a longtemps que je t'aime



Il y a longtemps que je t'aime (ou i've loved you so long)conta uma comovente história de relacionamento familiar. Kristin faz o papel de Juliette que, recém-saída da prisão por motivos que só devem ser descobertos ao ver o filme, vai passar uns tempos morando com a irmã, o marido da irmã e as filhas vietnamesas adotadas pelo casal. Juliette tenta reconstruir sua vida, que, como ela sabe, jamais será a mesma depois do que passou. É também sobre os fardos que podemos carregar e como às vezes decidimos sofrer sozinhos porque temos a certeza de que ninguém pode fazer nada a respeito e a dor que sentimos não poderia jamais ser amenizada.

Um filme emocionante. Recomendo!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Cultura digital e literatura!



Em um primeiro momento, as novas tecnologias serviram tão somente para modernizar o processo industrial e dinamizar as redações (pela substituição de velhas máquinas de escrever por computadores), numa segunda etapa, a tecnologia vai facilitar a comunicação interna, entre os diversos setores do jornal. Quando os jornais começaram a fazer edições online não sabiam para onde iam, nem por que o faziam, mas tinham a intuição de que se não fizessem acabariam por desaparecer. Hoje, pode-se falar de um jornalismo digital, que amplia, redobra, multiplica o potencial do jornalismo impresso. A análise do impacto da tecnologia sobre as formas tradicionais da escrita, implica o vastíssimo campo do jornalismo e da literatura.


A literatura e a lingüística estiveram em vários momentos associadas aos estudos avançados na área da informática, praticamente desde sua sistematização, no início dos anos de 1950.


Na rede mundial de computadores, a literatura digital já utiliza vários recursos: imagens, sons, gráficos, textos e hipertextos. As produções literárias são discutidas e disponibilizadas em chats, em listas de discussões, em páginas de criação coletivas e individuais e nas próprias livrarias virtuais que se encarregam de divulgar novos textos e autores. Os e-books tornaram-se parte da rotina literária do leitor virtual, considerando que, muitos escritores veiculam e disponibilizam seus escritos apenas em ambiente virtual.


A internet tem ampliado seus domínios com uma velocidade que o ser humano é incapaz de acompanhar. A cada dia surgem milhares de novos sites. Acompanhando essa onda estão os blogs: é impossível calcular a quantidade deles. A cada momento surgem novos textos, novos endereços, novos usuários compartilhando seus escritos com a web. Diante de tantos sites e blogs, os escritores começaram a enfrentar problemas ao publicarem seus livros, e ao venderem. Frente a essas dificuldades, os escritores veem uma saída muito simples: publicar na internet.


Com inúmeras publicações que surgem a cada dia, vem a questão: Será o fim do livro? Muitos já discutem essa questão. Vale lembrar que embora hoje literatura seja sinônimo de livro, nem sempre foi o livro o suporte da literatura. O livro é apenas um meio de se transmitir literatura, assim como o LP, o K7, o CD ou o MP3 são meios/mídias diferentes para a mesma arte: música. Ocorre que, na literatura, essas mudanças na forma costumam ser acompanhadas de profundas mudanças estéticas. Claro que isso demora anos, décadas, gerações. É preciso que as gerações nascidas sob a égide da nova tecnologia cresçam, produzam suas próprias ficções nesse suporte e com suas particularidades, depois cheguem nas academias, na mídia e passem a valorizar este tipo de produção.

Além da publicação de livros diretamente feita por seus autores não podemos desconsiderar que diversas obras são publicadas sem a autorização dos mesmos, aumentando assim a pirataria de livros. A pirataria de livros na internet é tão crescente quanto a pirataria de músicas. Apesar de existirem inúmeros títulos gratuitos, várias obras são digitalizadas e distribuídas nas redes peer-to-peer, ou P2P (onde usuários compartilham arquivos entre si), à revelia dos autores e sem se pagar os direitos autorais devidos. O principal alvo são os lançamentos ou best-sellers que ainda estão protegidos por direitos autorais e cujo preço é um dos mais altos nas livrarias.


Dentro da área de literatura, ligada à cultura digital podemos encontrar milhares de projetos mas daremos destaque ao mais recente livro digital.




O livro digital:

No dia 12 de março de 2009 iniciou-se a Feira do livro de Leipzig, na Alemanha, trata-se de um festival da literatura jovem alemã, uma ponte para a Europa Oriental e um ponto de encontro de leitores de todas as gerações. Nessa feira a Sony apresentou primeiro modelo de livro digital, o Sony Reader, que deverá chegar ao mercado em Setembro. Ligeiramente menor do que um livro normal, o livro digital oferece uma visualização de 180 graus, foi desenhado para ter uma leitura semelhante à do papel normal e permitirá aos leitores armazenarem conteúdos em cartões de memória SD e em Memory Sticks.

O novo leitor de livros digital da Sony tem capacidade para guardar 80 títulos, ocupando cada obra uma média de 800 kilobytes. Os livros são armazenados no "Sony Reader", cuja portabilidade é sem dúvida um dos trunfos, permitindo aos utilizadores lerem a partir do ecrã do suporte.
De acordo com alguns especialistas, a empresa pretende fazer com que este equipamento assuma uma importância, ao nível dos livros, semelhante à do iPod no domínio da música. Alguns críticos afirmam que o texto exibido neste equipamento é perfeitamente legível e comparável ao do tradicional formato em papel. O ecrã é de 6 polegadas e possui 800x600 de resolução.


Em termos de energia, funciona com uma bateria recarregável de litium. O "Sony Reader" possui 64 MB de memória interna e lê os formatos BBeB Book, PDF e MP3.


O pequeno "Reader" mede 17.5 x 12.5 x 1.27 cm e pesa apenas 250 gramas. Será comercializado a partir deste ano a um preço que varia entre os 300 e os 400 dólares.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Faça a diferença!



Acredite. Pense.
Crie. Mude.
Destaque-se.
Faça.
Desfaça.
Faça a diferença.
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/ficadica ;)